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Secretaria de Saúde da Paraíba amplia número de leitos por aumento nos casos de gripe
10/06/2025 / 21:00
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Secretaria de Saúde da Paraíba ampliou número de leitos por conta do aumento casos de gripe – Foto: Divulgação/SES-PB

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba estabeleceu medidas de contingência por conta do aumento dos casos de Síndrome Respiratória Grave (SRAG). A portaria publicada no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (10) determina que as unidades de saúde estaduais ampliem os leitos pediátricos e o monitoramento diário da taxa de ocupação hospitalar. 

A Paraíba já registrou 2.036 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave desde janeiro deste ano, segundo dados atualizados pela Vigilância em Saúde do Estado. Do total, 137 foram causados por Influenza, 157 por Covid-19, 107 por Vírus Sincicial Respiratório, 175 por Rinovírus e 117 por outros vírus respiratórios. Ainda há 972 casos em que o agente causador não foi identificado.

Até o dia 9 de junho, foram confirmados 92 óbitos por SRAG com vírus identificado. Destes, 49 foram causados por Covid-19, 15 por Influenza e 28 por outros vírus. Entre as 43 mortes que não foram relacionadas à Covid-19, nove eram de crianças com até quatro anos e 22 de idosos com mais de 60 anos — ambos grupos prioritários na campanha de vacinação contra a Influenza.

Além de reforçar a estrutura hospitalar, também será ampliado o programa Vacina Mais Paraíba, com incentivos para que a meta de vacinação de 90% da população vulnerável seja atingida.

A campanha de vacinação contra a influenza foi prorrogada até 31 de julho. Até agora, a cobertura vacinal está muito abaixo da meta recomendada pelo Ministério da Saúde, alcançando apenas 35,69% entre crianças e 37,92% entre idosos. As doses estão disponíveis nas salas de vacinação de todos os municípios e são indicadas para pessoas a partir de seis meses de idade.

A recomendação da Secretaria de Saúde é que os casos leves de sintomas gripais sejam atendidos nas Unidades Básicas de Saúde para evitar a superlotação dos serviços de urgência. Em casos de febre alta persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito ou recusa alimentar, a orientação é buscar atendimento médico imediato.

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