Na última quarta-feira (28), o Secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou uma nova política de restrição de vistos direcionada a autoridades estrangeiras envolvidas em atos de censura contra cidadãos americanos, especialmente no ambiente digital. A medida visa proteger a liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA e salvaguardar a soberania digital do país.

A política impede a entrada nos EUA de funcionários estrangeiros que tenham reprimido ou ameaçado cidadãos americanos por suas postagens em redes sociais ou que tenham pressionado empresas de tecnologia americanas a adotar políticas de moderação de conteúdo alinhadas a padrões estrangeiros. Embora nenhum país ou indivíduo tenha sido nomeado especificamente, a iniciativa parece responder a ações de governos estrangeiros que tentam impor suas normas de censura além de suas fronteiras.

Paralelamente, a istração Trump vai implementar políticas rigorosas de fiscalização de vistos estudantis, e suspendeu, temporariamente, o processo de emissão. O Departamento de Estado, emitiu diretrizes para que oficiais consulares realizem verificações obrigatórias das redes sociais de candidatos a vistos estudantis (F, M e J). Publicações consideradas “hostis” à cultura ou instituições americanas podem ser usadas como base para negar ou revogar vistos.

O programa “Catch and Revoke” utiliza inteligência artificial para monitorar atividades online de estudantes, e já resultou na revogação de vistos de mais de 300 estudantes suspeitos de apoiar grupos designados como terroristas, como o Hamas.