Aliados do presidente Lula avaliam que a direita ainda não tem um nome consolidado para enfrentar as eleições presidenciais de 2026. Ministros próximos ao Planalto consideram que a reeleição é a “instituição mais forte” do Brasil e defendem que Lula é, hoje, o nome mais competitivo no cenário nacional.
Apesar de Tarcísio de Freitas (Republicanos) não ser visto como ameaça imediata, há um esforço interno para neutralizar seu crescimento. O temor é que ele se fortaleça como opção viável até o pleito, especialmente se conseguir manter visibilidade à frente do governo de São Paulo.
Parte da estratégia já está em curso. Lula mencionou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em coletiva nesta semana, sinalizando que a gestão federal continuará a tensionar a imagem da família Bolsonaro. Para o Planalto, Michelle Bolsonaro seria a adversária mais forte, mas a aposta é que o próprio Jair Bolsonaro impeça sua candidatura.